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Pr. Paulo Soares

A Bíblia na Reforma Protestante

   Antes da invenção da imprensa, por Gutenberg, em 1456, a Bíblia era um livro precioso,(não que, não seja nos dias atuais). Escrito á mão, tão raro que em muitas igrejas o único exemplar  disponível para leitura dos fiéis era acorrentado á mesa de leitura no templo. Até então, o custo para produzir um livro á mão, em papel ou pergaminho, era tão alto que a maior parte das igrejas não tinha condições de comprar a Bíblia. Graças á imprensa, foi possível produzir uma Bíblia a um custo que todas as igrejas podiam pagar. Pela primeira vez, as sagradas Escrituras se tornaram acessíveis  a todas as igrejas e a muitos leitores. A  possibilidade de produzir cópias  do texto bíblico em grande escala e a baixo do custo permitiu que  as Escrituras Sagradas   se  espalhassem rapidamente pelos países cristão do continente Europeu e alcançassem  um grande numero de leitores.

Após a invenção  da imprensa, em menos de 40 anos a  Bíblia foi traduzida e publicada nas principais línguas da Europa: em 1462, em Alemão; em 1471, em Italiano; em 1474. Em Tcheco; em 1477, em Holandês; em 1478,em Francês; em 1490, em Espanhol; em 1491, em Russo; e, em 1495, em Sérvio.

Com o crescimento do número de traduções e da distribuição das Escrituras Sagradas, elas se tornaram mais conhecidas  não apenas dos sacerdotes, mas também dos leigos. O maior conhecimento da Bíblia levou muitos Cristãos a fazerem comparações entre os ensinos bíblicos e os ensinos da Igreja. Comparando os ensinos da Bíblia com os da Igreja, muitos estudiosos chegaram a conclusão que havia grandes diferenças entre ambos e começaram a protestar contra a Igreja. E, a partir do protesto de Martinho Lutero, afixando em 31 de Outubro de 1517 suas 95 teses na porta da igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha surgiu o movimento religioso que acabou culminando na reforma protestante do Século XVI. Pense nisto, é Viva bem. Pr. Paulo Soares